A Secretaria de Estado do Ambiente, através do seu Fundo para o Serviço Público de
Transportes (FSPT), anunciou a abertura de candidaturas para “Apoio à descarbonização da frota de táxis“, que incluem o subsídio, a fundo perdido entre 5.000 e 12.500 euros a taxistas que queiram substituir os seus veículos actuais.

“Apesar da intenção meritória desta iniciativa, verifica-se, com este aviso, que a Secretaria
do Ambiente discrimina os veículos a gás natural (VGNs), pois os referidos subsídios
destinam-se exclusivamente a veículos eléctricos”, refere um comunicado da APVGN, Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural.

Esta associação reivindica, assim, que o referido subsídio a fundo perdido para os taxistas seja estendido também aos veículos a gás natural.

Neste protesto, a APVGN esclarece:

  • Os veículos a gás natural são os mais aptos à utilização no serviço de táxi, tanto
    em termos de autonomia, como de tempo de reabastecimento e de economicidade;
  • Grandes cidades da Europa estão a estimular a utilização dos VGNs no serviço
    de táxi (só em Berlim já circulam mais de 2000 táxis a gás natural);
  • Para o ambiente urbano os VGNs são os veículos mais adequados, pois
    reduzem drasticamente as emissões de óxidos de azoto (NOx) e de partículas em
    suspensão (PMs);
  • Em termos climáticos os VGNs também dão uma contribuição poderosa pois
    reduzem em mais de 20 por cento as emissões do dióxido de carbono (CO2);

O que é o GPL? E o GNV? Que vantagens para o motor das empresas?