A Skoda Superb 1.6 TDI é a carrinha com um preço de utilização mais baixo, num conjunto de sete veículos analisados pela 4Fleet, com base em dados fornecidos pela FleetData.
Com o valor de depreciação menor, sobretudo por causa do preço também mais competitivo, um preço de manutenção abaixo da média e pneus também mais baratos foram argumentos que conduziram a este resultado. Mas, além deste, o menor consumo de combustível e, consequentemente de emissões, e consequentemente de Imposto Único de Circulação trouxeram este modelo para o pódio entre os pedidos para análise.
Este TCO foi calculado para o prazo de 48 meses, com uma quilometragem annual de 30 mil quilómetros – o que se traduz num total de 120 mil km ao fim de quatro anos – e inclui a substituição de 10 pneus. Os concorrentes do Superb são o Opel Insignia, o Renault Laguna, o Seat Exeo, o Toyota Avensis e o Volkswagen Passat, todos na versão carrinha.
Estes modelos não tinham, porém, motorizações semelhantes. O Superb equipava com um motor de 1.600 cc, tal como o Citroen C5 e o Volkwagen Passat. O Renault Laguna trazia o bloco de 1.500 cc. Mas o Toyota Avensis, o Opel Insignia e Seat Exeo tinham motores de dois litros.
À partida, estas diferenças de cilindrada seriam reflectidas nos preços de venda. Mas o que é interessante notar é que essa conclusão não é tão óbvia como parece. O Volkswagen Passat é mais caro que o Toyota Avensis, embora a sua cilindrada seja inferior. E o motor que o equipa é o mesmo da Skoda Superb, mas esta última custa cerca de quatro mil euros a menos.
Todos os modelos custam mais de 30 mil euros, exceptuando o Skoda Superb. É neste esforço de posicionamento de preço que a carrinha tem o maior trunfo, embora também um dos modelos – o outro é a Citroen C5 – com menor valor residual. Comparando novamente com a Volkswagen Passat, que tem um valor residual de 47%, seis décimas acima da Superb, vê-se como a depreciação é pouco menor no modelo da Skoda.
São, aliás, os modelos do grupo Volkswagen, equipados com o motor 1.6 TDI de 105 cavalos de potência, que fazem os melhores consumos. Para os 120 mil quilómetros preconizados nesta análise, a FleetData indica que seriam gastos 6.906 euros em gasóleo. A única motorização capaz de consumos tão baixos seria o 1.5 dCi da Renault. Mas dado o peso e volume da carrinha, esta teria que encher o depósito com 7.377 euros de combustível.
Os outros motores, de cilindrada superior, gastariam mais. O Opel Insignia, o Seat Exeo e o Toyota Avensis ultrapassam os oito mil euros de consumo de gasóleo, sendo que ainda assim o maias poupado é o Insignia. Mas a surpresa surge do Citroen C5 que, mesmo com o motor 1.6 HDi, de 110 cavalos, precisaria de 7.848 euros de gasóleo para fazer os 120 mil quilómetros.
Estes valores de consumo são reflectidos no Imposto Único de Circulação. Os modelos com menor custo com esse imposto são, assim, o Skoda Superb e o Volkswagen Passat. O valor previsto é de 461 euros ao longo do ciclo de contrato, mas pode atingir os 806 euros nos casos dos carros mais gastadores, como o Toyota Avensis, Seat Exeo e Opel Insignia. A carrinha analisada com os custos de manutenção mais baixos é a Seat Exeo: 2.680 euros pelo período de vigência do contrato. Mais altos são no Toyota Avensis, com 3.570 euros. Quanto a pneus, com uma mudança preconizada de 10 pneus para cada carro, é o Seat Exeo o que tem menor custo, com 1.602 euros para esse conjunto.